quinta-feira, 29 de abril de 2010

Becky Bloom Vibe

Eu sou uma mulher "low maintenance" (Harry e Sally, meu filme favorito), custo pouco, sou econômica, só compro o que preciso, não faço questão de marca ou roupas caras e nunca, em toda minha vida, entrei no cheque especial. Eu beiro a pão-durisse!!

Mas ai fomos a Petrópolis, especificamente Rua Teresa, e eu pirei!! Comprei muito, comprei tudo, e não conseguia parar de comprar, fiquei ensandecida, só faltou babar e tremer. É muito barato. E quando eu não aguentava mais entrar nas lojas, Marido dizia: "falta pouco, vc não gostou? Leva!". (É, eu sei, meu marido não existe, não é?)

Eu já tinha ouvido falar, mas achava que era barato pq só ia encontrar roupinhas mais ou menos, daquelas que depois de lavar duas vezes acaba, mas não... Tem pra todo gosto, tem roupas lindas, de ótima qualidade e por preços melhores ainda, casacos que aqui no Rio custariam uns 200 dinheiros lá encontrei por 90!!

Como eu não tinha um puto pra gastar, coloquei tudo no cartão, agora vou ficar pagando roupa atéééééé perder de vista, tipo prestação da casa própria. Mas já falei que agora só compro roupa ano que vem! Ou então quando a culpa dessa orgia consumista passar.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Lá Vem Ela Reclamar Novamente

Eu tenho muito medo (me senti a Regina Duarte agora), tenho medo de tudo, principalmente de arriscar, de sair do meu mundinho seguro que eu conheço e tenho a ilusão que domino para algo novo. Nunca fui de largar tudo para fazer algo totalmente diferente, saltar no abismo, não... essa não sou eu.

Sou muito racional, analiso tudo 20 vezes, calculo todos os riscos, os prós e contras, o que pode dar errado e ai, no final, fico aqui no meu cantinho de sempre, fazendo as mesmas coisas todos os dias e achando que "um dia" eu vou mudar. Meu sonho de consumo é parar de pensar, agir por impulso, ficar com a mente vazia e fazer, mas isso não vai acontecer, eu sei!

Não queria ser tão medrosa assim, isso me angustia, me sinto uma covarde, sem coragem nem de tentar, por medo de perder, de arriscar. 

Mais uma vez a insatisfação tá batendo com tudo, e eu tô aqui, firme e forte, lutando para não mudar nem um tiquinho da minha rotina tão familiar. Vai entender! 

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Essa é Uma História de Amor...

Eu tenho a mania de ficar "colecionando" coisinhas que acontecem ao longo da vida para poder confirmar o que acredito. Tipos: Eu acho que o Marido é o homem da minha vida e cada vez que acontece alguma coisa que, pra mim, confirma isso eu penso "tá vendo?". Então senta, que vou contar uma historinha.

Antes de conhecer o Marido, eu viajei com um cara que eu tinha um rolo bem enrolado, e num restaurante na beira da praia eu comprei dos cartõeszinhos que tinham desenhos pintados à mão e versos. Um deles eu dei pro rolo. O outro, que dizia "Se você vier pro que der e vier comigo/Eu lhe prometo o sol, se hoje o sol sair/Ou a chuva, se a chuva cair/Se você vier, pro que der e vier comigo", eu guardei. Nunca tinha ouvido essa frase, verso, ou seja lá o que fosse, mas gostei muito dela, então pensei: "esse vai ser para o amor da minha vida ou então vai ficar pra sempre guardado na gaveta, pra eu lembrar que o amor pode ser possível".

E ai comecei a namorar o Marido e o cartãozinho ficou lá, esquecido, nem lembrava mais dele. Até que quando voltando de um fim de semana em Friburgo e ouvindo o CD do Geraldo Azevedo, ele vira pra mim e fala: "Tem uma música desse cara que eu gosto pra caramba e desde pequeno quando a ouço ela me emociona, peraí que eu vou te mostrar!".

E a música era "Dia Branco", que eu nunca tinha ouvido, e quando ele cantou aqueles versos que estavam no cartãozinho, eu lembrei e disse pra ele: "Eu sabia que vc era o homem da minha vida!". Ele, claro não entendeu nadica de nada, só riu e disse que gostou de saber da novidade.

Quando chegamos em casa eu procurei o cartão, escrevi algo que não me lembro e entreguei a ele. Contei a história toda, disse que tinha guardado para dar a alguém que o merecesse, falei da música no carro... Foi lindo, foi emocionante!! E olha que eu não sou nada romântica nem dada a sentimentalidades.

Anyway, eu não sei se vocês acreditam, mas eu acredito que ao escolher aquele cartãozinho já tinha alguma coisa me dizendo que eu ia encontrar ele, que ele já era meu, mas eu não sabia, que não precisava ficar sofrendo por quem não me merecia e acredito que a gente sempre sabe o que nos faz feliz, às vezes só não quermos ver.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Somewhere Over the Rainbow

Já tem um tempo que eu tenho vontade de sair dessa loucura que é o Rio, morar num lugar mais calmo, com uma vida mais tranquila. Na verdade eu queria mesmo era morar no meio do mato, ou na beira da praia com a areia entrando pelo quintal. Só que eu ainda preciso trabalhar para ganhar dinheiro, então isso está fora de cogitação, por enquanto. 

E esse sentimento está me consumindo cada vez mais. E agora o que acontece é que eu acho que seu morasse em outra cidade, em outro Estado, em qualquer outro lugar eu seria mais feliz, não precisa ser tranquilo, não precisa ser no meio do mato, qualquer coisa me parece melhor do que aqui.

Pode ser a crise dos 40 chegando, pode ser a lembrança das viagens e de lugares maravilhosos que visitamos, pode ser fuga de alguma coisa que eu não sei (nem adianta que eu não tenho saco pra fazer terapia) ou pode ser essa eterna insatisfação que trago comigo, sempre achando que nada está bom e que tem sempre um lugar melhor e coisas melhores para fazer que eu não sei e que ninguem me contou!! (Não insiste que terapia não vai rolar)

Só sei que é assim que sinto, e sofro, e fico esperando ansiosamente a minha aposentadoria para sumir daqui e passar meus dias na rede, fazendo meus artesanatos, lendo meus livros e enchendo o saco do Marido.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

I'm Back

Voltei... Não queria não, mas voltei.
Sou suspeita porque adoro viajar, mas achei Salvador linda, LIMPA, as praias maravilhosas e tudo de bom. Fomos recebidos na casa de Lia e André, que não conhecíamos, mas que nos receberam com um carinho imenso!! Morro de saudades deles todos os dias. 
Pena que durou pouco, mas quero voltar com mais calma.